03/02/2013

E mais uma vez a agarras pelas costas, puxas o corpo dela para junto do teu, seguras-la contra a tua cintura e sentes os lábios dela tocarem os teus. Retrais todos aqueles sentimentos que ela desperta em ti: não queres dar a tua parte fraca, mostrar o teu eu. Então, ela faz a maior das palermices, ri-se sozinha ou ri-se de algo sem importância, ela deixa transparecer toda a inocência no olhar e toda aquela maneira natural de ver tudo o que a rodeia. e tu sorris, sentes aquela vontade forte de a proteger, de a teres junto de ti, de não deixar que nada nem ninguém ameace a felicidade daquela pequena e irritante criatura. Claro que ela é ciumenta e amuada, que passa noites a chorar por ti, que se mata por um beijo e que morre por dentro sem dares por isso. mas nada mais podes esperar dela senão honestidade, honestidade vinda daquela coisa que ela tem no peito, que bate e acelera sempre que te aproximas, que pára sempre que algo de errado se passa contigo. E começou assim, sem querer se agarrar demais, mas agarraste-te. Sem querer tornar-se demasiado importante, e tornaste-te, sem querer amar assim, mas amam-se.

2 comentários:

dá a tua opinião: